terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A escolha do artista

    O grande Leonardo da Vinci tenha aceito de pintar o refeitorio do convento de Santa Maria das Graças em Milão com um grande desenho sobre a última ceia de Jesus com os apóstolos.
   Queria fazer uma obra prima e por isso trabalhou  com calma e atenção. Embora a impaciência dos frades do convento o desenho progredia muito devagar.
   Para o rosto de Jesus...
...Leonardo tinha procurado durante vários meses um modelo que tivesse todos os requisitos necessários: um rosto que expressasse força e doçura, espiritualidade e intensa luminosidade. 
Finalmente o achou e deu a Jesus um rosto de anheio, um jovem limpo  e bonito que tinha encontrado ela rua.
   Um ano depois, Leonardo começou dar voltas nos bairros  mais perigosos, nos botecos mais baixos  e equivocos. Precisava de achar um rosto de Judas...
...o apóstolo traídor.
   Procurava um rosto que expressasse agitação e decepção, um rosto de um homem disposto a trair o melhor amigo. Depois de noites e noites no meio de bandidos de cada tipo, Leonardo achou o seu Judas.
  Levou-o no convento e se preparou para recopiá-lo. Naquele momento viu nos olhos do homem brilhar uma lágrima.
<<Porquê?>> Disse-lhe Leonardo, fixando aquele rosto acanhado.
<<Eu sou anheio.>> Murmurou o homem.<<O mesmo que você usou como modelo para o rosto de Cristo.>>.






Autor desconhecido...


Ass: Raissa de Souza Vilela

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